domingo, 19 de setembro de 2010

Deixa eu dizer o que penso desta vida

Quem disse que não pode blogar mais de uma vez por dia? Eu realmente preciso desabafar. Hoje parecia ser um dos melhores dias do meu curto tempo neste plano de existência. Começou com o acordar sem pertubação, no meu próprio tempo e paço. Realmente a coordenação, a precisão, a concentração, e a força que é exigido do ser para sair da cama é imensa, e o menor distúrbio nesta delicada operação pode arruinar o resto do dia. Hoje não teve problema algum, mas ainda assim foi muito exaustivo. Eu achava que, depois de usar toda minha energia para acordar, era hora de uma soneca. Mas o meu cerebro me escaldou, e disse que não era hora da soneca seu burro, tem coisa pra fazer hoje, porra. Eu odeio o meu cerebro. Bom, eu fiz meus exercícios matinais (entrar no facebook, entrar no gmail, entrar na wikipedia, entrar no globo.com, e tomar um iorgute) e prontamente fui esbarrado com um dilema. Será que vou estudar, ou será que vou não estudar? Ai, que questão difícil! Eu me senti um verdadeiro Sophie. Meu cerebro me mandou estudar, mas desta vez eu não deixei o filho da puta ter a satisfação. Toma isso, cerebro! Prontamente fui assistir TV. Passou-se o tempo e meu pai me ligou, lembrando-me que tinha uma feijoada para ir. Que maravilha! A comida dos deuses, pago em todo por qualquer pessoa que não seja eu! Eu aceitei o convite do estimado senhor e fui para o restaurante onde a festa foi começar. Aí bebi todas, depois comi todas, e fui pra casa. Nossa, estou escrevendo muito. Vou resumir o resto do dia. Cheguei em casa, assisti o Vitória ganhar fora de casa, depois vi os Jatos ganhar daqueles filhodaputa Patriotas, e ainda descobri que uma banca perto de casa vende holandeses! Certamente este dia foi muito feliz! Mas tudo tem um preço... dez reais para ser exato. Eu decidi me parabenizar pelo dia maravilhoso que tive com um presentinho. Fui para a banca comprar um holandês, mas parece que o papagaio não concordava com as minha intenções, e saiu voando do meu bolso. Uma das piores sensações do mundo é chegar no caixa e perceber que não tem grana. Desesperado, comecei a tentar refazer a trilha que fiz até a banca, tentando recuperar o precioso ouro rosa imprimido em algodão que a natureza tirou de mim, injustamente. Infelizmente aquela vagabunda teve o melhor de mim, e voltei para o meu cafôfo, derrotado. De repente, um  vento forte soprou, uma musica inspiradora começou a tocar, e a câmera deu um zoom rapido e dramático para o meu perfil bom. Sorri e pisquei para a lente. Decidido na minha decisão de me presentear, como um jato eu voei para casa e peguei mais dinheiro. Mais rápido que um relâmpago corri para a banca que comprei um holandês. E agora estou aqui aproveitando o fruto da minha conquista. Da próxima vez vou cortar as ásas daquele maldito papagaio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário